Acre está entre os 3 estados sem canal exclusivo para denúncias de violação de direitos étnico-raciais, diz IBGE

  • 03/11/2025
(Foto: Reprodução)
Entenda a diferença entre racismo e injúria racial O Acre aparece entre os três estados sem estrutura específica para receber, registrar e acompanhar denúncias de violações de direitos étnico-raciais em 2024. Isto é o que aponta os dados da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (ESTADIC 2024), que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 31 de outubro. Além de estar nessa lista juntamente com Tocantins e Sergipe, o estado também apresentou outras lacunas apontadas pela pesquisa. Programas do órgão gestor da Política de Promoção da Igualdade Racial em 2024 não contemplavam, no Acre, quilombolas, indígenas e ciganos. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Os dados mostram ainda que esses grupos aparecem entre os que não foram atendidos por ações específicas em alguns estados, o que reforça, segundo o IBGE, a falta de estrutura voltada à promoção da igualdade racial na região. No recorte nacional, 24 das 27 unidades federativas tinham algum canal, como ouvidorias, conselhos ou delegacias, destinado a esse tipo de atendimento. LEIA MAIS: Acre abriga 80 etnias indígenas, revela Censo 2022 Acre ganha mais de 3 mil habitantes em um ano, mas um município tem queda, diz IBGE Censo 2022: Mais de 66% da população do Acre se autodeclara parda Acre está entre os 3 estados sem canal exclusivo para denúncias de violação de direitos étnico-raciais EPA Diferenças regionais A ESTADIC 2024, primeira investigação do IBGE sobre a estrutura estadual para políticas de igualdade racial, registrou ainda diferenças regionais. Nacionalmente, canais digitais e telefônicos são os mais comuns, com sites em 24 estados e telefones em 22. O WhatsApp já era usado por 19 governos estaduais. A pesquisa também aponta que o Facebook foi utilizado por 26 estados, com exceção do Acre, o que, de acordo com o levantamento, mostra variações na presença digital oficial. Para especialistas do próprio IBGE ouvidos no relatório, a ausência de um canal exclusivo não significa que denúncias não possam ser registradas. A igualdade racial é tratada como política transversal, e outras vias de atendimento podem acolher essas queixas. Ainda assim, o levantamento indica que canais específicos facilitam o registro, o acompanhamento e a responsabilização diante de violações de natureza étnico-racial. Acre está entre os 3 estados sem canal exclusivo para denúncias de violação de direitos étnico-raciais Asscom/Águas de Teresina Legislação específica Ainda de acordo com o IBGE, 20 estados possuem legislação específica voltada à promoção da igualdade racial e/ou ao enfrentamento ao racismo. Já medidas voltadas a quilombolas, indígenas e ciganos aparecem em menor número. O Acre não figura entre os estados com leis específicas em nenhuma dessas categorias. O levantamento traz também dados sobre infraestrutura institucional, como conselhos, comitês e delegacias especializadas, além de informações sobre financiamento. VÍDEOS: g1

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2025/11/03/acre-esta-entre-os-3-estados-sem-canal-exclusivo-para-denuncias-de-violacao-de-direitos-etnico-raciais-diz-ibge.ghtml


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